Não existe o país “África”

“O continente africano, na realidade, é dinâmico e muito mais plural do que se pode imaginar, como por exemplo, quanto aos africanos, que em sua maioria dominam mais do que uma língua de origem, e além disso, falam ao menos uma língua … Continuar lendo Não existe o país “África”

Outras formas de viver na Terra

Ao passo que identificamos a emergência de profundas crises sociais e ambientais decorrentes do modo de vida chamado moderno surge a demanda de pensar outras formas de vida, outras fomas de pensar as relações sociais e com o ambiente. A … Continuar lendo Outras formas de viver na Terra

Pigmentocracia contra as Culturas Populares

Por Eduardo Sejanes Cezimbra As culturas populares são uma das maiores expressões da identidade e diversidade de toda nação que  pretenda fazer jus ao nome. O Brasil será uma nação na medida em que seu povo obtiver o lugar que … Continuar lendo Pigmentocracia contra as Culturas Populares

Intercâmbio cultural entre comunidades quilombolas do RS e de Pernambuco

Intercâmbio cultural entre a Comunidade Quilombola Morada da Paz de Triunfo/Montenegro-RS e a Comunidade Quilombola de Xambá de Olinda-PE A Morada da Paz é uma comunidade quilombola, espiritual e ecológica, que fica na zona rural entre as cidades de Triunfo … Continuar lendo Intercâmbio cultural entre comunidades quilombolas do RS e de Pernambuco

Antes que eles deixem de existir

Em viagem pelo planeta, fotógrafo registra imagens de civilizações ameaçadas — porque são “exóticas” aos olhos do Ocidente e não se submetem a mundo dominado pela mercadoria.   O fotógrafo Jimmy Nelson andou pela Etiópia, Indonésia, Papua Nová Guiné, Quênia, … Continuar lendo Antes que eles deixem de existir

A noção de progresso do povo indígena

Kaká Werá Jecupé A noção de progresso do povo indígena, especialmente do povo tupi-guarani consiste em respeitar o princípio de que as coisas existem para serem transformadas e recriadas pelo homem.Este é o nosso dom, o dom de criar. E essas coisas criadas podem ser trocadas.Esse é um fundamento para que o nosso dom de criar continue manifestando-se. Os outros fundamentos dizem o seguinte: quatro coisas não podem ser trocadas nem vendidas: o sol, o ar,a terra e a água. Progresso, para nós, é que cada um possa desenvolver sua capacidade criativa, sua expressão no mundo. Isso se manifesta na … Continuar lendo A noção de progresso do povo indígena

Descolonizando a cultura brasileira com o auxílio de Mia Couto

“Existem, no entanto, várias formas de pobreza. E há, entre todas, uma que escapa às estatísticas e aos indicadores: é a penúria da nossa reflexão sobre nós mesmos.” “O Brasil, com seus duzentos milhões de habitantes, ao invés de se fixar nos Estados Unidos deveria voltar seus olhos para a África” provocou Mia Couto, ovacionado, após esta declaração, na Feira do Livro de Porto Alegre! Nesta visita ao Brasil, em 2012, o escritor moçambicano falou para pequenas multidões em roteiro inédito — que incluiu saraus da periferia paulistana. O site de notícias “Outras Palavras” fez um apanhado de suas ideias. … Continuar lendo Descolonizando a cultura brasileira com o auxílio de Mia Couto

UnB cria o primeiro instituto de línguas indígenas do Brasil

Foto: Correio Braziliense Com base no Correio Braziliense O local foi batizado em homenagem a Aryon Dall’Igna Rodrigues, pesquisador paranaense que reuniu acervo de 20 mil peças ao longo de seis décadas Num contexto em que a identidade indígena no país é subjugada pelos avanços dos novos tempos, Brasília inova e cria o primeiro instituto de línguas indígenas do Brasil, uma marco na história nacional. A instituição foi inaugurada dia 7/03/2013 e leva o nome do linguista brasileiro Aryon Dall’Igna Rodrigues, professor da Universidade de Brasília (UnB). A iniciativa de professores da Universidade de Brasília pretende preservar e divulgar línguas ameaçadas … Continuar lendo UnB cria o primeiro instituto de línguas indígenas do Brasil

Vozes

A Grande Escuta da Mãe Terra   Por Eduardo Sejanes Cezimbra No dia 21 de janeiro de 2012  aconteceu o evento “Vozes”, um momento de rara beleza e inspiração no Jardim Botânico de Porto Alegre. Como expressão deste anelo de escuta da diversidade de vozes presentes se moldou um labirinto com as pessoas participantes, que assumiu a forma de uma orelha gigante. Após, esta orelha gigante abriu-se como um palco vivo em que as pessoas e grupos presentes apresentaram suas manifestações artístico-culturais, inspirando os participantes, que depois compartilharam seus sonhos e projetos para que se fizesse a “tessitura” de uma … Continuar lendo Vozes

A Arte de Educar

  Seguindo pistas em uma busca pessoal   Por Eduardo Sejanes Cezimbra O cenário é o mesmo, seja à direita ou à esquerda (mesmo no centro): uma sala de conferências, com um “palco-púlpito” mais alto que a sala com cadeiras dispostas linearmente feito linha de montagem, um sistema de som possante para amplificar uma voz -e tão somente uma -, para reforçar o papel passivo do expectador do espetáculo que se desenrolará à sua frente. Perfeito para ficar “por cima” no palco. Agora o cenário está montado, seja para um fórum de direita ou um fórum de esquerda, seja para … Continuar lendo A Arte de Educar