Família arquetípica brasileira gerada por IA e publicada em revista internacional gera ataques racistas

Revista internacional de arqueologia e história cultural publicou imagens de supostas famílias arquetípicas de vários países ao redor do mundo geradas através da inteligência artificial (IA). Entre os países publicados estava o Brasil. A imagem tem gerado uma enxurrada de … Continuar lendo Família arquetípica brasileira gerada por IA e publicada em revista internacional gera ataques racistas

YANOMAMI

Kami Yamaki Urihipë, Nossa Terra-Floresta Para os Yanomami, ”urihi”, a terra-floresta, não é um mero espaço inerte de exploração econômica (o que chamamos de “natureza”) Trata-se de uma entidade viva, inserida numa complexa dinâmica cosmológica de intercâmbios entre humanos e não-humanos. Como tal, se encontra hoje ameaçada pela predação cega dos brancos. Na visão do líder Davi Kopenawa Yanomami: A terra-floresta só pode morrer se for destruída pelos brancos. Então, os riachos sumirão, a terra ficará friável, as árvores secarão e as pedras das montanhas racharão com o calor. Os espíritos xapiripë, que moram nas serras e ficam brincando na … Continuar lendo YANOMAMI

Livro traz o papel das irmandades negras nas manifestações populares

Na vila de Ouro Preto, movida pela riqueza do ouro, a associação leiga de caráter religioso perpetuava a tradição da cultura africanaPor Augusto Diniz O livro recém-lançado Irmandades Negras: Educação, Música e Resistência nas Minas Gerais do século XVIII (Paco … Continuar lendo Livro traz o papel das irmandades negras nas manifestações populares

Indígena não fala só Tupi

A força das línguas indígenas Só no Pará, são 34 línguas ancestrais. Ao decretar 2022 como o primeiro ano da Década das Línguas Indígenas, a Unesco quer tirar da invisibilidade uma enorme diversidade linguística Por Liana Melo | ODS 16 … Continuar lendo Indígena não fala só Tupi

Kuhikugu, civilização amazônica

A imagem é uma representação realistica de Kuhikugu, um grande complexo rural-urbano constituído de “cidades-jardins”, construído pelos ancestrais dos Kuikuros, povos indígenas que habitam a região do Xingu, em Mato Grosso (centro do Brasil), desde o ano 500 d.C. Com … Continuar lendo Kuhikugu, civilização amazônica

bell hooks, presente!

“Como uma estudante que chegou à graduação e à pós-graduação graças aos movimentos radicais por justiça social que abriram um espaço até então fechado, aprendi a me agarrar a comunidades, criando ligações em função de formação de raça, gênero, classe … Continuar lendo bell hooks, presente!

MEMÓRIA DOS ENCONTROS DE AGROECOLOGIA É REUNIDA EM NOVO PORTAL

Rio de Janeiro (RJ), 6 de outubro de 2021 – A Articulação Nacional de Agroecologia (ANA) lançou nesta terça-feira (05) o portal ENA Agroecologia, que reúne a memória dos quatro Encontros Nacionais de Agroecologia (ENA) promovidos pela entidade, movimentos do … Continuar lendo MEMÓRIA DOS ENCONTROS DE AGROECOLOGIA É REUNIDA EM NOVO PORTAL

A urgência das espiritualidades não cristãs

Domínio do Ocidente difundiu visão particular de transcendência. Nela baseiam-se dois pilares do capitalismo: centralidade do indivíduo e dominação da natureza. Mas há outras formas de pensar o infinito – apoiadas no cuidado e no Comum A espiritualidade é um … Continuar lendo A urgência das espiritualidades não cristãs

A morte da língua indígena – e dos saberes ancestrais

Da aspirina à morfina, nossa vasta farmacopeia deriva do saber indígena e da biodiversidade. Estima-se que 30% das línguas originárias estão sob o risco de extinção – e junto, curas para uma civilização ameaçada por vírus e ignorância Por Nurit Bensusan, … Continuar lendo A morte da língua indígena – e dos saberes ancestrais

Banto, Tupi, Iorubá: por que esquecemos nossas línguas

Há cinco séculos, a Casa Grande despreza todo conhecimento não-europeu. Academia reproduz o preconceito. Por que redescobrir os idiomas dos povos que formaram o país. Que elementos essenciais eles guardam da cultura brasileira Por Ricardo Salles A expressão casa-grande denomina a … Continuar lendo Banto, Tupi, Iorubá: por que esquecemos nossas línguas