Na vila de Ouro Preto, movida pela riqueza do ouro, a associação leiga de caráter religioso perpetuava a tradição da cultura africana
Por Augusto Diniz
O livro recém-lançado Irmandades Negras: Educação, Música e Resistência nas Minas Gerais do século XVIII (Paco Editorial; 173 pag.), da historiadora especialista em cultura africana e educação não-formal Lidiane Mariana da Silva Gomes traz alguns raros materiais existentes sobre três associações negras de caráter religioso criadas na então próspera Vila Rica (hoje, Ouro Preto), centro do ciclo do ouro. É um pedaço marcante da história do País